Perguntas Frequentes

Destinamos este espaço para esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes de nossos pacientes. Mas lembre-se: para o diagnóstico correto de cada caso, a avaliação de um profissional é importantíssima. Entre em contato conosco, seja para sanar dúvidas específicas ou para agendar sua consulta.

Vários motivos podem levar à infertilidade. Em 40% das vezes, a causa é encontrada apenas nas mulheres: endometriose, problemas hormonais e de ovulação, alterações nas trompas (tubas uterinas) e idade são alguns exemplos possíveis.

No restante dos casos, o problema está nos espermatozoides ou, até mesmo, é encontrado tanto no homem quanto na mulher.

Cada um destes fatores é analisado por exames específicos, para que seja determinada a causa e os melhores tratamentos, que podem ser simples, como à base de comprimidos ou mais complexos, com cirurgias ou fertilizações In Vitro .

É um exame radiográfico que utiliza contraste para avaliar as trompas uterinas anatomicamente e é extremamente importante no diagnóstico da infertilidade.

A síndrome do ovário policístico é um distúrbio que interfere no processo normal da ovulação, em virtude do desequilíbrio hormonal e que pode dificultar a gravidez.

Existem exames hormonais e de imagem que nos auxiliam no diagnóstico da falência ovariana precoce. O ideal é marcar uma consulta com um médico especialista em medicina reprodutiva para iniciar uma investigação o mais rápido possível.

Existem fatores tais como idade, reserva ovariana e grau de acometimento da endometriose que são fundamentais para decidir qual tipo de tratamento é favorável. A endometriose é uma das principais causas de dificuldade para engravidar, mas o ideal é consultar-se com um médico especialista em medicina reprodutiva para avaliação.

Na fertilização in vitro, a gemelaridade depende da quantidade de embriões transferidos ao útero materno. Por isso, é importante avaliar a qualidade dos embriões e decidir juntamente com seu médico a quantidade de embriões que devem ser transferidos;

A salpingectomia, cirurgia para retirada das trompas, impossibilita a mulher gestar de maneira convencional. Nesses casos, é indicado utilizar-se de técnicas de reprodução assistida.

É difícil dizer exatamente a taxa de gravidez ao transferir somente um embrião, pois o sucesso do tratamento depende, dentre muitos fatores, da idade da mulher, da qualidade dos óvulos e espermatozoides, dos embriões formados e do dia de desenvolvimento no qual o embrião será transferido.

É necessário saber o padrão menstrual da mulher, ou seja, a duração de seu ciclo. Sabe-se que o período fértil é aquele que se situa em torno do momento da ovulação, por isso, em linhas gerais, a ovulação ocorre de 12 a 16 dias antes da menstruação em um ciclo menstrual que, em média, tem duração de 25 a 35 dias.

Há casos em que mulheres entram na menopausa precocemente ou que, por outro motivo, não têm mais produção de óvulos ou mesmo se encontram em uma idade materna avançada. Nestes casos, o recurso para que essa mulher possa gerar uma criança é fazer o processo de FIV com óvulos doados.
O processo é chamado de “ovodoação” e a idade máxima para a mulher receber o óvulo doado, de acordo com regulamentação do Conselho Federal de Medicina, é de até 50 anos.

Um dos exames requeridos para avaliarmos a fertilidade feminina é o de dosagem de AMH ou Hormônio Anti-Mulleriano.
O hormônio Anti-Mulleriano é produzido pelas células do ovário, responsável por regular o desenvolvimento e o crescimento dos folículos (estruturas que contêm o óvulo no seu interior).
A dosagem de AMH permite que ofereçamos uma estimativa mais assertiva sobre a quantidade de óvulos que uma mulher pode ainda produzir, ou seja, qual é a sua reserva ovariana. Trata-se de um exame simples, porém fundamental, coletado por meio de amostra sanguínea.

Recomenda-se o congelamento dos óvulos até os 35 anos, pois são maiores as chances de sucesso em uma fertilização futura. Porém, é possível congelar óvulos com idade acima dos 35 anos, embora as taxas de sucesso sejam menores.

Conforme o Conselho Federal de Medicina (CFM), mulheres de até 37 anos podem implantar até dois embriões. Acima dessa idade, cada uma poderá transferir até três.